Ontem a noite fiz questão de assistir a estreia do seriado Sexo e as Negas, de Miguel Fallabella, no horário nobre da Globo. Paródia assumida do lendário Sex And The City, seriado americano que bombou há cerca de 15 anos, Sexo e as Negas causou polêmica antes de ir ao ar por conta do título. Acusaram Falabella de racismo. Que besteira! E ao ver o primeiro episódio ficou claro de imediato uma qualidade: ter quatro protagonistas desconhecidas do grande público, negras e sem grandes atrativos estéticos. São mulheres comuns. Karin Hills fez um papel secundário em Pé na Cova e Lilian Waleska é uma atuante atriz de musicais no teatro que nos anos 90 estourou, ao lado da então Globeleza Valéria Valenssa no grupo vocal Lilith, o hit Todo Amor é Bom, tema de abertura da série Sex Appeal. As outras protagonistas nunca havia visto. O tom documental é totalmente inspirado no seriado americano. É louvável a luz que é jogada sobre uma parcela da sociedade que pouco aparece na dramaturgia televisiva. Mesmo que não tenha achado o texto genial e mesmo tenha ressalvas sobre o desempenho de algumas protagonistas Sexo e as Negas faz bem seu papel de entreter e dar espaço. Destaque para as participações de Claudia Jimenez e Maria Gladys. E mais uma vez que bobagem essa história de racismo!
Para saber em tempo real as atualizações do blog basta seguir @AndreSank no Twitter
Para saber em tempo real as atualizações do blog basta seguir @AndreSank no Twitter